quarta-feira, 21 de julho de 2010

Guerra ao Terror


Ouvi muito sobre o filme "Guerra o Terror" principalmente no Oscar, mas antes já havia todo aquele reboliço devido algumas pessoas acharem que esse tipo de soldado foi representado de forma errada.
Bom, eu não sentia muita vontade de assistir este filme. Quando ele ganhou de "Avatar" que era um filme que eu havia assistido e sabia que era bom, achei que ele poderia realmente valer a pena, mas a história dele não me interessava. Ah, sei lá! A vida já é tão dura e a gente ter um filme mostrando o tempo todo aquela idiotice de Guerra...
Mas, meu marido apareceu com este filme para assistirmos, não tive como fugir. Afinal, devia ser bom. Tinha boas críticas e por aí vai.
Pensei muito antes de colocar este post para não ser injusta com o filme, mas eu não gostei.
O filme deve representar bem o dia-a-dia dos soldados americanos que desarmam bombas, isso é inegável! No entanto, para mim ele não é um filme que merecia o Oscar. Talvez, até merecesse o Oscar, mas não competindo com "Avatar" que tecnológicamente revolucionou o cinema.
A fotografia do filme é muito boa. E ele passa uma verdade indiscutível. A motivação dos soldados em viver um dia de cada vez, contando o tempo que faltava para saírem dali e outro ponto válido de se destacar. É um lugar horrível e não tem nem como dizer o contrário.
As coisas que estes americanos passam e não só eles, mas também os moradores de lá, vivendo no limite, aquilo não é vida para ninguém.
Se o filme ganhou o Oscar por isso, beleza, mereceu! Mas, eu acho que o problema está no roteiro. Em alguns momentos o filme caí, fica chato. A gente começa a se perguntar: Não vai acontecer nada?
O final também foi desproporcional ao meu ver. Sem querer estragar, mas já estragando, o fato do soldado querer voltar para aquele inferno, realmente é algo que não cabe na minha cabeça.
Deixar esposa e filho pequeno para trás, porque a única coisa que ele ama é desarmar bombas... Realmente, não sei se teria alguém com uma mente assim. Talvez, tenha sido o jeito que a diretora quis retratar. Talvez, ela tenha conhecido alguém assim. Afinal, eu nunca estive, Graças a Deus, na guerra para saber se existe alguém assim. Nem duvido que tenha.
Gostando ou não do filme tenho que dar a mão a palmatória ao Jeremy Renner, que acredito que seja o ator principal da película e até foi indicado ao Oscar por sua atuação neste filme. Não ganhou, mas ele realmente é muito bom.
Já tinha visto um episódio de "House" com ele e o cara deu um show. Não foi diferente neste filme. Agora, ironias da vida: Foi indicado ao Oscar e no cartaz do filme seu nome não aparece. Absurdo!!!!



Em tempo: Evangeline Lilly, a Kate de Lost, é a esposa abandonada no fim do filme. Pra mim, foi exatamente este papel que ela fez: de Katie. Não percebi nada de diferente na atuação dela.
Tem gente que realmente vive de uma papel só...

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