sábado, 4 de setembro de 2010

A Última Música


E eu que achava que somente meninos mudavam de voz com a puberdade.

Miley Cyrus protagoniza este filme baseado em um livro de Nicholas Sparks, que só por este fato, já promete lágrimas.
Mas desta vez, não é com romance que molharemos nosso lenço e sim com a relação de Ronnie (Miley) com seu pai Steve (Greg Kinnear).
Com o fim do casamento de seus pais Ronnie deixa seu talento de tocar piano de lado e mergulha em uma adolescência problemática. Ao ser obrigada a passar o verão com seu pai, junto com seu irmão mais novo em uma cidade praiana, ela encontra o amor pelo pai e por um rapaz local (de conto de fadas).
Greg Kinnear está ótimo em seu papel de pai, algumas vezes está tranquilo com a nova personalidade de Ronnie, outras está fazendo linhas na área da praia para que o namorado da filha não avance o sinal. Seu final no filme é emocionante e mostra a parte trágica que todos os filmes de Sparks carregam.
Kelly Preston faz uma participação pequena como a mãe de Ronnie, compreensiva e amiga, mas creio que pouco solícita quando o ex-marido precisa mesmo de sua ajuda.
Liam Hemsworth está lá para embelezar o filme. Não tem cenas muito profundas e não deve ter sido muito difícil beijar daquele jeito sua namorada na vida real.
Miley Cyrus, está tentando... tentando... tentando... não parecer com Hanna Montana, ela tá quase conseguindo. Mas, quem assiste esse seriado como eu, consegue perceber alguns trejeitos da diva teen fictícia. Agora, fazendo uma ponte com a primeira linha. A voz da Miley é muito estranha quando ela está falando. Rouca, parece um pato. Nem sem como sai tão bonita nas músicas.
Será que se o filme não fosse da Disney, ela teria conseguido este papel? Verdade seja dita: Ela tem que melhor bastante ainda.
Aliás, até mesmo na música percebemos uma mudança. Se compararmos a música "The best of both worlds" que abre a série "Hanna Montana" com "When I look at you" percebemos a diferença de timbre da garota.
Qem dá um show a parte é o menininho que faz o irmão de Ronnie, Jonah. Bobby Coleman emociona até o coração mais gelado. Atenção à cena em que ele descobre o destino de seu pai, realmente mexe com a gente.
Tem todas as características de um sucesso de Nicholas Sparks, mas não é um dos meus preferidos.

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