domingo, 6 de junho de 2010

Os miseráveis


Os miseráveis é uma das principais peças escritas por Victor Hugo. A estória francesa passada no século XIX se passa entre duas batalhas: a de Waterloo e os motins de junho de 1832 com o enterro de Lamarque. Esta peça já foi adaptada para filmes mais de 15 vezes, além de 3 minisséries. No sábado assisti o filme de 1998, protagonizado por Liam Neeson e com no elenco tendo Geoffrey Rush, Uma Thurman e Claire Daines.
Durante todo o filme acompanhamos o quanto uma pessoa pode ser obsessiva com algo: Geoffrey Rush interpreta Javert, o Inspetor de Polícia, antes guarda da prisão onde Jean Valjean (Liam Neeson) estava preso, persegue durante mais de duas décadas este ladrão. Apesar do crime, Valjean é nobre, generoso e honrado.
Liam como sempre se supera e seu antagonista Rush transforma a cena entre os dois em momentos memoráveis.
Apesar do jogo de gato e rato entre os personagens percebe-se que existe o respeito entre os dois. No começo, percebemos como mão única. Somente Valjean, mostra respeito pelo oficial em várias ocasiões que teria a oportunidade de atrapalhar sua carreira ou até mesmo de matá-lo. Mas, o nobre ladrão, temente a Deus não se acha no direito de tirar a vida de ninguém. E depois de tantas oportunidades e exemplos dados, percebemos que esses atos não foram inúteis. O inspetor começa também a respeitar o ladrão.
Uma Thurman faz a paixão da vida de Valjean, Fantine, mas no filme eles não chegam a ter nada. Ele nem mesmo declara seu amor. No entanto, cumpre a promessa feita no leito de morte de sua amada de criar sua filha Cosette.
Cosette é interpretada por Claire Daines, que na maior parte do filme não se destaca muito, mas emociona na cena em que descobre a verdade sobre o passado de Valjean.
Creio que nada que eu fale aqui faria jus a este filme tão bom! Nem sei se os outros que foram frutos desta peça são tão bons assim. Mas, este com certeza, vale a pena.
Esta peça também serviu de base para um musical da Broadway que esteve em cartaz a partir de 1980 e que é um dos mais assistidos até hoje.
O filme, pro bem ou pro mal, não é musical. Pelo o menos, não este.

A história em si

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