quarta-feira, 16 de junho de 2010

Plano B


Às vezes tudo o que precisamos é uma comédia romântica daquelas bem água com açúcar para acreditar que tudo vai acabar bem. É incrível como mesmo que seu problema não seja amoroso, este tipo de filme acaba te proporcionando aquela sensação gostosa de positivismo que a felicidade um dia vai bater em sua porta, ou você vai simplesmente arrastá-la para dentro, cedo ou tarde.
Ando muito chata... Desde que perdi meu emprego, tô um porre! Só sei falar disso. E só fico mandando currículo e me cadastrando em sites do dia inteiro.
Ontem, fiquei das 10h da manhã às 21h da noite fazendo limpeza porque constantemente parava para ver se havia algo em meu e-mail, ou cadastrar algo em sites de emprego e por aí vai.
Minha mãe coitada, cada vez que fala comigo ou conversa inicia ou termina do mesmo jeito: EMPREGO.
Nem no blog, não escrevi mais. Fazem cinco dias. E olha que para quem tá em casa... Tá certo, que passei roupa, limpei a casa, fiz TCC, mas mesmo assim, se não fosse essa obsessão por arranjar um emprego urgente, talvez postaria com mais frequência. Aliás, tenho até algumas receitas.
Bom, depois do desabafo, voltando para o filme: Plano B é uma comédia romântica como já dito com Jennifer Lopez e Alex O´Loughlin ( das séries "Three Rivers" e "Moonlight"), também está no elenco a simpática Melissa McCarthy (a Sookie de "Gilmore Girls") e conta a história da bem sucedida Zoe que após ser uma grande executiva e desistir desta vida frenética, decide ter uma vida mais calma. Vira dona de um pet shop e decide ser mãe (isso que queria uma vida mais tranquila!!).
Como Zoe não tem o "Cara" em vista, ela decide por uma inseminação artificial, só que o destino junta ela e o cara no dia em que ela fica grávida. Complicado? As situações em que ela se coloca sendo mãe de primeira viagem até o momento em que ela esconde a gravidez são hilárias. Palmas para Jennifer Lopez, que deixa seu lado sexy latino e consegue fazer comédia pastelão independente de quanto broxante faça ela parecer...
No momento em que ela decide abrir o jogo para ele, começa uma infinidade de "ou dá ou desce" entre o casal que na minha opinião é um pouco desnecessária. Ela quer que em uma noite o cara considere os filhos como dele, sendo que ela teve um bom tempo para cozinhar a ideia em sua cachola.
Mas, como toda boa comédia romântica o amor vence. Com direito a uma surpresinha no final.

O filme não acrescenta muita coisa e os diálogos são meio fracos, mas é melhor do que as repetidas apresentações da sessão da tarde e com certeza boas risadas são garantidas.

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